De entre as ideias preconcebidas perduram as que consideram o banho como invenção recente ou que a sua tradição se perdeu durante a Idade Média. No poema Odisseia de Homero (séc. VIII aC) Odisseus toma banho por diversas vezes.
Nas termas ou banhos públicos dos Romanos, dispersos pelo Império, as manhãs eram para os banhos femininos e as tardes para os dos homens. Em Roma ainda existem as ruínas das mandadas construir pelos Imperadores Dioclesiano e Caracala. Estão soterradas ao lado do Panteão as de Marco Vipsânio Agripa (63-12 aC), genro do Imperador Augusto, morto duma crise de gota.
O Tarraconense Marco Valério Marcial menciona outras nos Epigramas (II, 14, 11-13) «não despreza os banhos de Fortunato e Fausto nem o antro tenebroso (tenebrosa balnea) de Grilo, nem o eólico de Lupo: pois nas termas se lava e volta a lavar».
Na Idade Média havia banhos público e particulares como se observa em algumas gravuras onde homens e mulheres tomam refeições enquanto se banham.
Atr. Pintor de Príamo 'Jovens banhistas'-ânfora ática-figuras negras-Monte Abetone (Etrúria)-séc VI aC Roma-Museo Nazionale Etrusco (Villa Giulia 106463)
Virgil Solis (1514-1562)-'cena em recinto de banhos públicos'-gravura sobre cobre Wien- Albertina Graphische Sammlung
Anónimo-'Fonte de juventude'-iluminura Ms (séc. XV) Modena- Bibblioteca Estense (De Sphaera)
Anónimo-'Banho e refeição'-gravura medieval
Pierre Auguste Renoir (1841-1919) 'As grandes banhistas'-óleo sobre tela-(1884-1887) Philadelphia- Museum of Art (Aline Charigot, Senhora Renoir, Suzanne Valadon)
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