11.4.10

Queimados vivos por intolerância (Miguel Servet 27 de Outubro 1553)

Miguel Serveto y Conesa (Revés) estudou medicina em Paris. A descrição da função da circulação pulmonar constitui o livro V da obra teológica Christianismi  Retitutio (1553).
Em 1541 tornou-se médico pessoal de Pierre Palmier, arcebispo de Viena do Delfinado. A 16 de Fevereiro de 1553 Guillaume Trie, mercador rico de Viena do Delfinado, denunciou-o como herético. Procurou refúgio em Genebra junto de seu amigo João Calvino. Depois da publicação da obra referida acusaram-no de  heresia e blasfémia  contra o Cristianismo na versão calvinista. Prenderam-no a 15 de Agosto quando ouvia sermão de Calvino. A 15 de Setembro escreve carta de protesto  ao Conselho de Genebra. A 22 de Setembro culpa Calvino da sua prisão. Queimaram-no vivo a 27 de Outubro 1553 fora dos muros da cidade.
Alvo de críticas Calvino justifica-se no ano seguinte com o panfleto 'Defensio orthodoxae fidei, contra prodigiosos errores Michaelis Serveti Hispani'.


Esquema da pequena circulação sanguínea


Capa do livro Christianismi  Retitutio


Blanca Mardian de Caso 'Busto de Servet'-escultura Huesca-Parque da Cidade


Clotilde Roch 'Miguel Servet'-estátua Annemone (Haute Savoie)-Place de la Mairie


Gravura 'Retrato de Miguel Servet' com cena da fogueira

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