5.6.10

Sete pecados mortais (seven deadly sins)

Os sete pecados mortais pertencem à condição humana e são mais conhecidos por vícios. O conceito è anterior ao Cristianismo. A Igreja Católica incorporou-os na sua doutrina com a intenção de promover a formação dos seus fiéis. Classificou os pecados em dois tipos: os perdoáveis sem recurso ao sacramento da confissão e os mortais, susceptíveis de penalização. O beneditino romano, Papa São Gregório I (Magno) (séc. VI) estabeleceu a lista dos que, em seu entender, ofendiam e quebravam a ligação Deus-fiéis. O elenco final pertence ao dominicano São Tomás de Aquino (séc. XIII) com ligeira variante do séc. XVII: vaidade (superbia), inveja (invidia), ira, preguiça (desidia, acedia), avareza (avaritia), gula, luxúria. Peter Binsfeld (1589) atribuiu-lhes os demónios correspondentes. Opõem-se às sete virtudes. Serão apresentados separadamente. Pormenorizados encontram-se na obra de Pieter Brueghel, o velho (1525-1569) gravados por Pieter van der Heyden (ca 1530-1575)



Anónimo-'the tree of the seven deadly sins'-wall painting-(1360-1380) Crostwight (Norfolk)-Church (north wall of nave)


Hieronymus van Aeken Bosch (1450-1516)-'the seven deadly sins and the four last things'-oil on panel-1485 Madrid-Museo del Prado


Otto Dix (1891-1969)-'seven deadly sins'-1933 (III Reich caricature)


Susan Dorothea White-'seven deadly sins of modern Times'-acrylic on wooden table-1993

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