Desde longínqua antiguidade que os mestres barbeiros se dedicam à sua actividade de corte de cabelos e barbas. Os cabelos emolduram o rosto humano. Ao longo dos séculos sofreram muitas modificações, tanto nos homens como nas mulheres. O facto de serem mais ou menos longos tinha significado de carácter social (higiene, requinte, excentricidade) e religioso (força no caso de Sansão, tonsura monástica). Os Romanos rapavam o cabelo aos indivíduos considerados hierarquicamente inferiores (prisioneiros, escravos, traidores). Algumas tribos nativas dos EUA faziam escalpes dos inimigos. Da sua calvície dizia Sócrates «o mato não cresce nas ruas de maior actividade». Os europeus dos séc. XVII-XVIII usavam perucas.
A barba ou velo facial representava, em algumas culturas, sabedoria, potência sexual, status social elevado.
Dr. Vergílio Ferreira; Livro dos Regimentos dos Officiaes mecanicos (1572), cap. XIIII, fol. 50v-55v
7 «ha de saber molhar huma barba e rapala e cortar cõ huma tesoura e fazer cõ ela hum cabello bem feito».
David Teniers, jovem (1610-1690) 'Loja de barbeiro'-óleo sobre tela Norfolk (Virginia)-Chrysler Museum of Art
Nykolaus Gysis (1842-1901) 'Barbeiro'-óleo sobre tela-1880 Colecção particular
Albert Joseph Franke (1860-1924) 'Loja de barbeiro'-óleo sobre tela-1886
Edward Hopper 'Loja de barbeiro'-óleo sobre tela-1931
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