O filólogo alemão Johann Christian Rüdiger (1751-1822), catedrático da Universidade de Halle baseou-se em provas linguísticas para levantar a hipótese sobre a origem indiana (Punjab, Rajastão) da etnia dos Rom. As provas genéticas efectuadas com Búlgaros, Bálticos e Valacos mostraram que 50% dos cromossomas Y (Y Chromosomes) e ADN mitocondrial (mitochondrial dna) pertence ao haplogrupo (haplogroup) vulgar na Ásia Central e Meridional.
No final do I Milénio da nossa Era atravessaram o planalto do Irão e os Sintos chegaram à Europa Central (Hungria, Áustria, Boémia) por volta do séc. XII. Os povos da diáspora europeia falam diversos dialectos, um deles o Romani, muito próximo das línguas indo-europeias. Essencialmente nómadas caminham em Kumpánia ou conjunto de famílias dos mesmos subgrupos (Sintos, Caló, e outros). Não possuem religião própria. Conservam a sua identidade cultural (dança, música, narrativa). Sofreram graves problemas de intolerância sobretudo: anos de 1550 e 1780; morreram cerca de 250 mil durante o domínio do Nacional-Socialismo, nomeadamente no campo de concentração de Belzec na Polónia.
Serão 12 a 15 milhões na Europa, dos quais 10 milhões na União Europeia e 40 mil em Portugal.
Romani migrations-Europa
Persecution nazi
Diebold Schilling der Ältere (ca 1445-1485)-'first arrival of Gypsies outside the city of Bern' 'erstes Ercheinen von Roma vor der Stadt Bern'-miniature-1485 in Getouften Heiden (baptized heathens) Amtliche Spiezer Chronik
Jan Brueghel, the Elder (1568-1625)-'gathering of Gypsies in wood'-oil on panel Madrid-Museo del Prado
Yevgraf Semenovic Sorokin (1821-1892)-'Spanish roman people'-oil on canvas-1853
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